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Ações complementares: compreendendo a sinergia entre promoção da saúde e prevenção de doenças no SUS

As ações de promoção da saúde e as de prevenção de doenças são abordagens complementares que visam melhorar a saúde e o bem-estar da população. Apesar de complementares, as ações de promoção da saúde possuem diferenças em relação às ações de prevenção de doenças, seja em termos de foco e estratégias. Nesse artigo, iremos abordar alguns pontos sobre cada uma delas.

Em relação aos objetivos, as ações de promoção da saúde visam principalmente capacitar as pessoas e as comunidades a adotarem um estilo de vida mais saudável e a tomarem decisões que promovam a sua própria saúde e autocuidado apoiado. Nesse sentido, as atividades voltadas à promoção da saúde objetivam fortalecer os determinantes sociais, econômicos e ambientais da saúde, abordando fatores que vão além da esfera individual.

Já as ações de prevenção de doenças concentram-se em evitar o surgimento ou a progressão de doenças específicas por meio de intervenções direcionadas. Essas ações são voltadas para a identificação precoce de fatores de risco, detecção de doenças em estágios iniciais e implementação de medidas para impedir sua progressão.

Para entender melhor essas diferenças vamos apresentar exemplos práticos no contexto do SUS:

Exemplos de ações de promoção da saúde:

  • Ações de educação em saúde: Durante os atendimentos os usuários do SUS recebem informações e orientações sobre alimentação saudável, atividade física, saúde mental, prevenção do tabagismo, consumo responsável de álcool, entre outros, para conscientizar as pessoas sobre a importância de adotar comportamentos saudáveis.

  • Campanhas de vacinação: Promover a imunização da população contra doenças infecciosas preveníveis por vacina, como a COVID-19, sarampo, poliomielite, hepatite e influenza.

  • Programas de incentivo à prática de atividades físicas: implementar estratégias, como a academia ao ar livre ou academia da saúde, que promovam a prática regular de exercícios físicos.

  • Rastreamento de doenças: realizar exames e testes para detecção precoce de doenças como câncer de mama, câncer de colo do útero, diabetes, hipertensão, HIV/AIDS, com o objetivo de permitir intervenções oportunas e tratamento adequado.

  • Promoção da alimentação saudável: Estimular por meio de campanhas de conscientização sobre a importância de consumir alimentos in natura como frutas, legumes, verduras e evitar alimentos ultraprocessados, entre outras ações no território como o mapeamento de feiras ao ar livre e hortas comunitárias.

  • Distribuição de preservativos: Disponibilizar preservativos gratuitamente para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, como HIV/AIDS, sífilis e hepatites virais.

  • Programa Saúde na Escola (PSE): realizar atividades educativas, palestras, oficinas e intervenções práticas para promover hábitos saudáveis desde a infância, contribuindo para a formação de uma população mais saudável e consciente dos cuidados com a saúde.

  • Medidas de controle de vetores: implementar estratégias para o controle de vetores, como o combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya.

Exemplos de ações de prevenção de doenças:

  • Campanhas de vacinação: Promover a imunização da população contra doenças infecciosas preveníveis por vacina, como a COVID-19, sarampo, poliomielite, hepatite e influenza.

  • Rastreamento de doenças: realizar exames e testes para detecção precoce de doenças como câncer de mama, câncer de colo do útero, diabetes, hipertensão, HIV/AIDS, com o objetivo de permitir intervenções oportunas e tratamento adequado.

  • Distribuição de preservativos: Disponibilizar preservativos gratuitamente para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, como HIV/AIDS, sífilis e hepatites virais.



Por: Cíntia Donateli



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