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Autocuidado: fazer o corpo e mente feliz!

Atualizado: 24 de fev. de 2023

Saiba como fomentar atitudes de auto cuidado em si mesmo e nas pessoas a sua volta.


O autocuidado se relaciona ao benefício que os indivíduos realizam em prol da sua própria saúde. Nessa perspectiva, a adesão ao tratamento não depende apenas de uma prescrição profissional, mas de uma conscientização do usuário sobre sua condição de saúde e auto responsabilidade com seu estilo de vida, o que transforma o profissional de saúde e toda rede de atenção em parceiros.

Essa atitude de autocuidado não é simples, principalmente quando se trata de uma doença multifatorial, como a obesidade. Por isso, a educação para o autocuidado prioriza a escolha de necessidades, problemas e prioridades, definidos pela pessoa e consensuados com o profissional de saúde.

  • Manejo clínico: Neste primeiro pilar, predominam questões conceituais, que seriam: aprender a conhecer e aprender a fazer. Nele, encontramos os problemas procedimentais ou problemas cognitivos comportamentais. Por exemplo, o uso de medicação, cuidado com os pés das pessoas com diabetes, auto aferição de pressão arterial e/ou de glicemia capilar. Neste grupo, também podemos incluir os conhecimentos necessários sobre a doença, o conceito, o diagnóstico, os sinais e os sintomas de descompensação.

  • Estilo de vida: Neste segundo pilar, predominam os conteúdos atitudinais, que seriam aqueles que focam no aprender a ser e aprender a conviver, mas também aspectos de aprender a fazer. Este grupo refere-se às mudanças necessárias no estilo de vida, os novos papéis e as novas perspectivas de presente e de futuro diante a uma condição crônica. Por exemplo, a pessoa com diabetes que cozinhava para toda a família e como ela fará isso daqui para frente; ou a esposa idosa que cuida do marido doente e que se descobre também doente e precisa cuidar de si; a pessoa com hipertensão que precisa reduzir o sal e as gorduras da sua alimentação; o usuário que terá de realizar atividades físicas e para de fumar.

  • Aspectos emocionais: Neste terceiro pilar, lidamos com os aspectos emocionais do paciente e a mudança de visão de futuro, ou como ele lida, enfrenta a condição crônica e suas adversidades. O aprender a ser e aprender a conviver têm importância fundamental para termos sucesso no manejo desses aspectos. Por exemplo, os sentimentos de raiva, frustração, medo e preocupação com o futuro, estresse, tristeza, cansaço físico e emocional precisam ser abordados e trabalhados com o portador da condição crônica e a sua família. Neste grupo de tarefas, abordagens psicoterápicas, assim como metodologias compreensivas, fazem-se necessárias. Observamos que, no terceiro grupo, conforme necessidade, deve-se fazer o diagnóstico de problema mental associado. Lembramos que a depressão frequentemente está associada às condições crônicas.

Conhecer os três grandes pilares do autocuidado ajuda a mapear as prioridades ou mudanças necessárias para o enfrentamento da obesidade e outras doenças crônicas.





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