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Abordagem em grupos: em prol da APS

Saiba quais são as principais metodologias e técnicas para trabalhar a abordagem em grupos para o enfrentamento da obesidade.

Por que trabalhar em grupos?

Os grupos são espaços (objetivos e subjetivos) onde se desenvolve uma escuta para as necessidades das pessoas, dos seus problemas e vivências e onde a informação circula entre a experiência técnica dos profissionais e a vivência dos participantes, buscando soluções em conjunto.


A abordagem em grupos têm sido cada vez mais utilizada na atenção primária à saúde (APS) mas para definir a melhor metodologia e as técnicas educativas a serem utilizadas deve-se considerar: o público-alvo e o objetivo da atividade proposta.


Confira algumas metodologias e técnicas que podem ser empregadas, sobretudo, para o enfrentamento da obesidade:

  • Exposição dialogada: Exposição dialogada sobre os níveis de processamento dos alimentos com exibição de imagens diversas com as categorias de processamento de alimentos.

  • Trabalhos práticos ou manuais: Mural com recortes e montagens feitas pelos usuários sobre sua própria aparência a partir das perguntas “como sou?” e “como gostaria de ser?” Discutir os padrões de beleza estabelecidos e impostos pela sociedade.

  • Oficinas culinárias: Oficinas culinárias com degustação e disponibilização de receitas saudáveis de acordo com a disponibilidade e recursos locais, além de ensinamentos sobre o pré-preparo e preparo dos alimentos. Você ainda pode estimular também a troca de receitas saudáveis entre os membros do grupo.

  • Atividades esportivas e de lazer: Caminhadas e passeios recreativos; Visitas a locais de compras de alimentos, como supermercados e feiras.

  • Dramatização: Simular programas de televisão ou teatro que abordem questões polêmicas com debates interativos, como obesidade x magreza; beleza/estética x saúde e nutrição.

  • Música: Discussão sobre comportamento alimentar baseada na música do Titãs, “Comida”. A discussão pode ser mediada pelos seguintes trechos: “Você tem fome de quê?” “A gente não quer só comida”, com uma visão ampliada sobre os aspectos emocionais, fisiológicos e sociais da alimentação.

  • Jogos: Bingo com questões sobre mitos e verdades da alimentação.

Vale lembrar que não há um método melhor que o outro, devemos sempre considerar a pertinência, a aprendizagem, pensando principalmente na participação ativa, do direito ao erro, de retroinformação e do progresso a um ritmo individual.



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